sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Capela Irmãos da Estrada vira local de oração e de fé

A fé dos motoristas na Rodovia Luiz Augusto de Oliveira(SP-215)
 Capela Irmãos da Estrada - SP 215

Um certo dia atearam fogo no acostamento da SP-215 próximo ao km 200, município de Dourado. Com o fogo, uma fenda se formou em uma das árvores lá existentes. José Carlos de Camargo, morador em Dourado e que trafega pelo trecho todos os dias, pois é proprietário de uma empresa na cidade de Bocaina, notou após algum tempo, que havia uma imagem de Nossa Senhora Aparecida no interior da árvore.

Um belo dia,  Carlos  percebeu que haviam retirado a imagem de Nossa Senhora Aparecida daquele local. Achando falta da santa no “oratório”, resolveu comprar duas imagens, uma nova de Nossa Senhora Aparecida e uma outra de São Cristovão. Dessa forma, imaginou que quem passasse pelo local estaria abençoado pela padroeira do Brasil e pelo protetor dos motoristas que trafegam por aquela estrada. Os dias se passaram e Carlos percebeu que as duas imagens colocas por ele haviam sumido. “Acho que eram tão bonitas que resolveram levá-las”,disse  ao Blog do Ronco.

Pedreiros estavam prestando serviço na residência de Carlos que aproveitou a mão de obra dos profissionais para levá-los até o “oratório” da estrada. Uma base de cimento foi construída no local e novamente mais três imagens foram ali colocadas: Nossa Senhora Aparecida voltou a abençoar o local juntamente com São Cristóvão e uma terceira imagem  de São Judas Tadeu. De tempos em tempos as imagens são trocadas pelos que passam pelo trecho. Nem sempre imagens de santos da igreja católica estão no oratório. "O importante é manter viva a fé, seja lá de qual for a religião", disse um motorista que se encontrava no momento da foto e que parou para reverenciar o "altar".
Foto batida no inicio do ano(2014)

Uma placa de madeira foi pregada no alto do “oratório” com os dizeres: “Capela dos Irmãos da Estrada”.

O  local passou a ser freqüentado por outras pessoas, além de Carlos que sempre que pode, coloca flores e limpa o lugar.

Há tempos que outras pessoas ajudam a manter o “oratório” em ordem. “As pessoas são livres para visitar o local e deixar uma mensagem de fé”, disse Carlos que se benze todos os dias ao passar pela capela.

Um comentário:

arnaldo davoglio disse...

O Carlos é o que trabalhava no Banco, junto com o "Madão, Barraca e outros", tinha uma DKV e, sempre, frequentava os Bailes de Trabiju, passando, pelo local, com o referido veiculo?