sexta-feira, 29 de abril de 2016

Momento Pet - Lilian Speranza

Convulsão em Cães

A convulsão em cães, embora seja um acontecimento comum, pode ser algo bastante assustador para seus donos. Ela é desencadeada por diversos motivos, embora seja difícil prever quando irá acontecer.


Além da epilepsia ( uma doença crônica e de motivação hereditária ), outros fatores desencadeantes para convulsão incluem infecções, tumores, problemas hepáticos ( fígado ), cardíacos, renais, anomalias de nascença e hipoglicemia, assim como fatores externos, sendo produtos tóxicos ( inseticidas ), barulhos altos e rojões os mais comuns.

Alguns acidentes que levam a traumas ( quedas, atropelamentos ) podem também levar à convulsão e ao desenvolvimento de epilepsia.

Em cães epilépticos, as fêmeas tendem a ficar mais propensas à convulsão durante períodos de cio, devido às alterações hormonais. É sempre indicada a castração nesses casos.

A crise convulsiva apresenta vários sintomas. A princípio o animal pode ficar ansioso, tremendo e com salivação por minutos ou horas. Logo após, o cão fica fora de controle e cai no chão, de lado, com as pernas esticadas e a cabeça inclinada para trás. Apresenta tremores nas pernas, urina e defeca involuntariamente. Em seguida, em sua fase final, o animal fica desorientado, confuso, podendo apresentar até mesmo cegueira.

Isso tudo preocupa muito os proprietários, que ficam sem saber o que fazer diante desse quadro.

Embora não se possa fazer muito pelo cão nesse momento, o ideal é que durante a crise, o animal não fique próximo a móveis em que possa se bater, para evitar ainda mais complicações. O mais indicado é que se coloque o animal em local confortável e com pouca luz, tendo paciência até que ele recobre seu estado normal ( ele pode até não reconhecer o dono! ).

Assim que o animal começa a recobrar os sentidos, uma boa opção é o dono conversar com seu cãozinho para que seja reconhecido e para que o animal se tranquilize.

O tratamento inclui o uso de medicamentos anticonvulsivantes, que serão indicados quando o animal apresenta esse quadro com frequência ou já foi devidamente diagnosticado como portador de epilepsia canina.

É importante ressaltar que o diagnóstico deve ser feito apropriadamente, para que o animal tome a medicação adequada, pois existem casos de epilepsia concreta e casos de episódios isolados de convulsões, que devem ser tratados de maneira diferente.

Algumas raças de cães são predispostas à epilepsia: Beagle, Pastor Alemão, São Bernardo, Collie, Golden Retriever, Poodle, Husky Siberiano, Cocker Spaniel, Labrador, Setter Irlandês, Pastor Belga, Teckel e Pit Bull.
Fique atento!

Lilian Speranza

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