terça-feira, 15 de setembro de 2015

Ajuste do governo mira as nossas contas

Sergio Ronco

É muito fácil e cômodo apresentar um ajuste fiscal metendo a mão no nosso bolso. Dos R$ 60 bilhões que estão pretendendo arrecadar, R$ 45 bilhões virão através de impostos enfiados goela abaixo. Estamos com uma carga tributária que ultrapassa os 40% e para o governo isso não chega. Trabalhamos mais de 5 meses para pagar os impostos e o governo quer mais.

O Ministro Levy disse que é fundamental prorrogar o imposto do cheque, a CPMF, alguém precisa avisar o Ministro com urgência que esse imposto caiu em 2007, como prorrogar algo que foi extinto? Não tem nada de prorrogar, o que tentarão fazer é reeditar esse famigerado imposto.

O "pacote de bondades" divulgado ontem, terça(14), não deixa dúvidas que a intenção é clara de nos apertar ainda mais. Existe um raciocínio lógico que não é preciso ser economista para deduzir: mais impostos, menos poder de compra, não tendo volume de vendas, a arrecadação despenca, despencando a arrecadação o governo necessitará de mais entrada de dinheiro, e a única coisa que sabem fazer é aumentar os impostos, então  esse circulo vicioso não vai ter mais fim e quem se ferra somos nós.

Alguém ouviu falar que os Deputados e Senadores diminuirão suas mordomias? Ao contrário, o Senado acaba de trocar a frota de veículos, essa é a contribuição dos parlamentares.

Eu pergunto, há previsão de melhoras com  essa banda tocando? A verdade é uma só, quebraram o país e mandaram a fatura para nós.

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