quinta-feira, 18 de junho de 2015

Menos ARROZ e FEIJÃO.....


Recebo diariamente representantes de empresas na tentativa de oferecer produtos que se encaixem em meu pequeno comércio. Trabalho com aproximadamente 16 mil itens, portanto uma gama considerável de produtos à disposição dos clientes. Esses representantes estão desanimados pois dizem que nunca passaram por uma situação parecida, não estão ganhando para as despesas. O que acontece no meu negócio, vem acontecendo de modo geral com o país, vendas fracas e retração. Mas mesmo sendo dessa forma, não posso dizer que o meu ramo é um termômetro da situação, pois são produtos que tranquilamente podem ser adiados para compra. Agora conversando com um amigo proprietário de supermercado, o mesmo disse que seu movimento caiu 40%, e o mais assustador, está vendendo menos arroz e feijão, ou seja, o básico. Esse sim é um indicativo de que a situação está complicada e preocupando, pois o brasileiro está comendo menos arroz e feijão.
Ronco

Um comentário:

Elvio disse...

É por essas e outras que o povo deveria estar nas ruas mobilizado contra esse governo corrupto e incompetente. Se a "elite", como gostam de dizer, já sabia disso e não apoiou, agora é a classe mais vulnerável que está sentindo a besteira que fez.
Nenhum outro presidente evitaria essa crise que já estava instalada, porém muito bem maquiada, mas a expectativa seria outra; de mudança, não de continuidade.
Já estão ocorrendo demissões em massa. "Nunca antes na história desse país" vi tantos prédios comerciais vazios nos principais corredores de grandes cidades.
O seguro desemprego, as indenizações trabalhistas e um pouco de poupança dão conta de segurar as despesas por um tempo, mas vão acabar.
Depois de anos assistindo aos tropeços do Brasil enquanto os outros países se desenvolviam, foi nos dado uma brisa do que seria uma economia em desenvolvimento. Agora, após apenas 6 meses de um "governo novo, ideias novas" vem essa tempestade de incompetência que nos empurra de volta ao atraso e nos cobrará, no mínimo, uma década de sacrifício porque ainda temos 3 anos e meio de besteiras pela frente.