segunda-feira, 16 de março de 2015

Povo marca presença e manda recado que não aceita mais corrupção no país

A mobilização da população foi melhor que o esperado, de acordo com os organizadores dos protestos em todo o país.

 Mais de 2 milhões de pessoas saíram as ruas ontem, domingo (15), exigindo prioritariamente um basta na corrupção e mostrando total descontentamento com a atual política presidida pela Presidente Dilma Rousseff. 

São Paulo mostrou toda a sua força colocando nas ruas mais de 1 milhão de pessoas segundo o comando da Polícia Militar.

Em várias capitais  o protesto também teve espaço. Em campinas, uma multidão marchou até o centro da cidade sugerindo mudanças no país.

Na foto, o Presidente da AMARRIBO Brasil Leo Torresan participou de uma passeata pacífica em Campinas carregando um cartaz lembrando a corrupção na Petrobras e a Operação Lava Jato deflagrada pela Polícia Federal.

2 comentários:

Andre Lucato disse...

Quem acredita nesse número acredita em tudo.
Pergunta: Quem luta "contra a corrupção" não tem o dever de ser honesto e apresentar os números corretos de manifestantes?
Mentir quanto a isso não é uma forma de ser corrupto?

Marcelo disse...

A guerra suja exposta em um documento da Secom. Governo admite que fornece munição para ser disparada por pistoleiros. Texto anuncia disposição de violar o Artigo 37 da Constituição. Pergunta direta: “Esse troço é de sua autoria, ministro Thomas Traumann?”

O conteúdo de um documento da Secom, a Secretaria de Comunicação do governo federal, cujo titular é Thomas Traumann, veio a público nesta terça, revelado pelo portal estadão.com.br. Não tem assinatura. Não dá para saber se o autor é ou não o ministro. O que dá para assegurar é que ali estão elencadas algumas propostas francamente ilegais e passos de uma guerra suja. Agora é para valer: o texto admite que os ditos “blogs progressistas”, popularmente conhecidos como “blogs sujos”, trabalham de maneira coordenada com o governo. Não é novidade, é claro! O que é novo é o governo admitir isso, ainda que em documento apócrifo. Assim, leitor, fique sabendo: sempre que, em uma das páginas dos puxa-sacos, aparecer um ataque a ministros do Supremo, juízes, jornalistas e imprensa independente, essa página está a serviço do governo.

É estupefaciente que um órgão oficial, que lida com dinheiro público, escreva isto. Leiam:
“As responsabilidades da comunicação oficial do governo federal e as do PT/Instituto Lula/bancada/blogueiros são distintas. As ações das páginas do governo e das forças políticas que apoiam Dilma precisam ser muito melhor (sic) coordenadas e com missões claras. É natural que o governo (este ou qualquer outro) tenha uma comunicação mais conservadora, centrada na divulgação de conteúdos e dados oficiais. A guerrilha política precisa ter munição vinda de dentro do governo, mas ser disparada por soldados fora dele.”

Notaram? Os “blogueiros”, financiados por estatais e por propaganda do próprio governo, são considerados parte da “comunicação oficial”, bem como o Instituto Lula e o PT. E o texto deixa muito claro que a esses blogs não cabe a divulgação de “conteúdos e dados oficiais”. Não! O governo fornece a “munição”, mas quem dispara são os “soldados de fora”. É asqueroso!

Há um trecho ainda mais revelador. Helena Chagas, ex-titular da Secom, foi derrubada do cargo por Franklin Martins. Quando caiu, os ditos “blogueiros progressistas” — os blogs sujos — estavam em guerra com ela porque ela havia diminuído o repasse de dinheiro para a turma. Sem falar em valores, o documento elaborado pelo órgão sob os cuidados de Traumann admite (leiam com atenção):
“O início do primeiro governo Dilma (…) foi de rompimento com a militância digital. A defesa ferrenha dos direitos autorais pelo Ministério da Cultura e o fim do diálogo com os blogues pela Secom geraram um isolamento do governo federal com as redes que só foi plenamente restabelecido durante a campanha eleitoral de 2014.”

Ô Thomas! Explique aqui para este blogueiro não progressista o que quer dizer “fim do diálogo com os blogues (sic) pela Secom”. Não peço que explique a gramática porque inexplicável. Só o conteúdo. O que quer dizer “diálogo”, Thomas? Os blogueiros sujos telefonavam em busca de uma informação, e a Secom não atendia? E o que significa o restabelecimento do “diálogo” em 2014, em pleno ano eleitoral? Quanto custa esse diálogo?

Sabem o que é impressionante? Quem quer que seja o autor dessa estrovenga pegou o problema pelo avesso. Os blogs sujos, que disparam com munição fornecida pelo governo, hoje mais prejudicam a presidente Dilma do que ajudam. E a Secom quer dobrar a dose de um remédio que está dando errado. Pergunto: é lícito um governo usar uma rede de difamadores? É lícito um governo financiar páginas destinadas a cantar seus feitos? É lícito um governo fornecer “munição” para pistoleiros?