quarta-feira, 25 de março de 2015

Dourado, como tantas outras cidades pequenas sofre com a atual crise

        Dourado tem uma particularidade, a cana de açucar tomou conta do município
Dourado-SP                                                                                                Foto: Ronco

Sergio Ronco
O comércio de Dourado está sofrendo o baixo movimento em decorrência de vários motivos, entre os quais, podemos citar a agricultura que tomou o rumo da monocultura da cana de açucar. No passado as propriedades agrícolas experimentaram a diversificação com culturas variadas de milho, algodão, pastagens e outras. Em consequencia disso, o movimento era grande e comércio se beneficiou diretamente do bom momento.

Quando foram iniciadas a troca dessas lavouras por cana, o comentário geral era de que essa cultura era a mais rentável. Verdade é que em alguns anos ela foi muito rentável mesmo. Hoje está de arrasto, remuneração baixa ao agricultor, inclusive com algumas usinas dispensando funcionários , devolvendo terras arrendadas e  atrasando e muito o pagamento de lavouras já colhidas para os agricultores. Isso reflete diretamente no comércio local. 

Soma-se a isso tudo, a crise que o país passa, o aumento da inflação, a corrupção gritante e a diminuição do poder de compra da população. Não há receita e nem milagre para esse impasse. 

Dourado depende de poucas empresas que empregam um número considerável de trabalhadores, as demais empresas, todas pequenas não absorvem o mínimo de empregos necessários.

Queira Deus que esteja redondamente errado, mas o futuro é sombrio e sem muita opção. A saída, na minha opinião, é fazer uma reengenharia de cada negócio e tê-lo literalmente em mãos. A situação atual não permite erros, amadorismos e displicências, caso contrário, fatalmente haverá prejuízos.

3 comentários:

arnaldo davoglio disse...

Uma feira itinerante tem tirado o sono dos comerciantes. Chamado de Fest Malhas – mas também conhecido como Feira do Brás e Feira da Madrugada –, o evento leva às cidades produtos diversos a baixo preço, vendidos em tendas, sem nota fiscal, garantia e procedência. Como consequência, os lojistas locais amargam forte perda nas vendas.

arnaldo davoglio disse...

“É uma falta de respeito com a população, não só com os comerciantes, que vendem produtos com qualidade e oferecem a possibilidade de troca, ao contrário dessas pessoas que são oportunistas"

João Ribeiro de Souza disse...

Engraçado este post agora, acompanho o blog e nunca vi o blog comentar o por que do distrito industrial ser palco de rodeio, e não palco de desenvolvimento econômico e social da cidade. Todos esperam a crise acontecer para ver o que é óbvio?