Muito se fala sobre as contas do município de Dourado. Há quem diga que elas, as contas, correm o risco de não fechar. A realidade é que o Tribunal de Contas do Estado, exerce um poder de fiscalização que sempre é minucioso. É comum o TCE ficar dias em cada município observando detalhes contábeis, é uma ação rotineira. Não existe possibilidade de não "bater" e passar "batidas". Se tudo estiver dentro dos conformes as contas são aprovadas, caso contrário, o TCE fala o porque não estão de acordo e remete o parecer ao Executivo e à Câmara que tem independência para acompanhar ou não o parecer.
No caso de contas desaprovadas, a câmara não acompanhar o TCE se torna temeroso, uma vez que auditores especialistas colocam lupa em cada conta. E também não é tão simples assim discordar do TCE, tem que mostrar e provar os motivos da discórdia.
Ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo compete atuar na
fiscalização contábil, financeira orçamentária, operacional e
patrimonial do Estado de São Paulo e de seus Municípios, exceto o da
Capital, bem como na das respectivas entidades de administração direta
ou indireta e na das fundações por eles instituídas ou mantidas, quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de subvenções e
renúncia de receitas.
A jurisdição do Tribunal alcança administradores e demais
responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos, além das pessoas
físicas ou jurídicas, que, mediante convênios, acordos, ajustes ou
outros instrumentos congêneres, apliquem auxílios, subvenções ou
recursos repassados pelo Poder Público.
Recentemente o Blog do Ronco entrevistou o prefeito Juninho Rogante que estava com alguns de seus assessores, quando o chefe do Executivo disse claramente que a situação estava sob controle e que a cidade tinha em caixa recursos suficientes para honrar os compromissos e ainda havia sobra.
Cabe a própria Câmara dos Vereadores, um de seus papéis primordiais, que é a fiscalização e o acompanhando de tudo o que se refere ao Executivo e ao município. Os representantes do povo foram eleitos para essa finalidade. Câmara forte, Executivo forte, o contrário também é verdadeiro.
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