Congresso aprovou em julho de 2013 lei para fechar o cerco a empresas que integram esquemas de corrupção. Mas até hoje Dilma não editou decreto para regulamentar medida
Em dezembro de 2003, entrou em vigor no país o decreto de criação do
Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção, um colegiado
destinado a pensar medidas de aperfeiçoamento da administração pública e
estratégias de enfrentamento de irregularidades. A época era próspera
para o engenheiro Paulo Roberto Costa, que mantinha uma sólida carreira
na Petrobras e estava prestes a ocupar a poderosa diretoria de
Abastecimento da estatal – posto do qual ele operou o mais vultuoso
esquema de desvio de recursos públicos de que se tem notícia no Brasil.
Dez anos depois, o Congresso Nacional aprovou a chamada Lei
Anticorrupção, endurecendo – enfim – o cerco a empresas que abastecem
propinodutos e abrindo espaço para que elas sejam penalizadas,
inclusive, com a dissolução obrigatória se tiver se beneficiado de
malfeitos. A manifestação tardia do Congresso sobre a importância de
estancar esquemas de corrupção ficou mais evidente nos últimos meses,
período no qual o país tem sido surpreendido diariamente com a ousadia
de empresários e lobistas que, com a bênção de políticos, articularam o
megaesquema de lavagem de dinheiro que movimentou pelo menos 10 bilhões
de reais. Não é exagero afirmar que a existência há mais tempo de uma
lei dura poderia ter inibido o assalto aos cofres da Petrobras com a
participação das maiores empreiteiras do país.Fonte(Veja)
Um comentário:
Promessas e mais promessas!!! Afff!!! Conta outra.
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