segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Vândalos depredam escola em Ribeirão Bonito

Menores vândalos depredam EMEI no Jardim Centenário

Entre os três envolvidos está um garoto de apenas oito anos de idade 

Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito 

Foto: Marcel Rofeal/BMR
A Escola Municipal de Educação Infantil “EMEI Maria Morganti”, no Jardim Centenário, foi invadida na tarde deste domingo (24) em Ribeirão Bonito. Vândalos reviraram os materiais e depredaram várias instalações. Segundo testemunhas, um trio formado por menores de 13, 12 e 8 anos de idade teria sido o responsável pela balbúrdia. De acordo com o prefeito Wilson Forte Júnior (PMDB), a unidade só não foi incendiada porque os garotos não encontraram os fósforos.

Nas salas de aula, livros, brinquedos, roupas e materiais didáticos foram revirados. Colchões usados em atividades com as crianças também foram usados pelos invasores, que tiveram acesso à parte interna da escola por janelas. Vários litros de álcool foram esvaziados em pelo menos três salas. Na cozinha e no berçário, os vândalos jogaram ovos. Muita terra também foi jogada pelos corredores. Condicionadores de cabelo, usados pelos estudantes, foram espalhados sobre as mesas.

De acordo com a diretora da escola, Patrícia Falconi Perissinoto, a invasão ocorreu no meio da tarde e ela só tomou conhecimento através da Polícia Militar, que a avisou por volta das 16h30. Além dela, foram ao local a diretora do Departamento Municipal de Educação, Maria Terezinha Sartorelli Manieri, a primeira-dama Heloísa Guedes Torrezan Forte e o prefeito Nenê Forte. “A sorte foi que eles não encontraram os fósforos, senão teriam ateado fogo na escola”, disse o chefe do Executivo.

Segundo o Departamento de Educação, as aulas na unidade devem ser retomadas parcialmente nesta segunda-feira (25) para que os funcionários possam trabalhar na limpeza e reorganização das salas depredadas. De acordo com informações, testemunhas afirmaram que um trio de menores teria invadido a escola, sendo adolescentes de 12 e 13 anos e uma criança de apenas 8 anos. “A gente se pergunta aonde estão os pais destas crianças nessas horas”, desabafa Terezinha.

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