quinta-feira, 13 de março de 2014

Cláudio Bodas, taxista de Ribeirão Bonito foi vítima de ladrões e é encontrado morto às margens de rio

                                                         Foto:São Carlos Agora
O taxista  José Cláudio de Bodas, 59,  foi encontrado morto às margens de um rio de uma fazenda no município de Ribeirão Bonito.

De acordo com informações preliminares, Bodas foi abordado em Ribeirão Bonito entre 2 e 3 horas desta quinta(13) por dois menores e um maior de idade que o obrigaram a seguir com o seu automóvel Parati pela SP-215 até um matagal de uma fazenda. Chegando ao local, Bodas foi amarrado e jogado de uma ponte na mesma propriedade.  A causa da morte poderá ter sido  por afogamento ou traumatismo craniano.

Dois menores estão detidos e o maior de idade está sendo procurado pelas polícias de Ribeirão Bonito, Dourado e São Carlos.

O repórter e jornalista Marcel Rofeal está acompanhando as diligências das polícias em Ribeirão Bonito.

Atualizado - 18h10

As polícias de Ribeirão Bonito e de  São Carlos fecham cerco em busca do maior envolvido na morte do taxista Cláudio Bodas. O blog recebeu a confirmação de que os três bandidos envolvidos na morte de Bodas são moradores em Ribeirão Bonito. O terceiro que se encontra foragido poderá ter deixado a cidade.

O corpo de José Cláudio de Bodas foi encaminhado ao IML de São Carlos.

Atualizado 18h15

Os dois menores envolvidos na morte do taxista José Claudio de Bodas são moradores do bairro Jardim São Paulo em Ribeirão Bonito.


4 comentários:

arnaldo davoglio disse...

A humanidade testemunha, neste início de século, uma triste transformação. No mundo inteiro, e também no Brasil, os valores estão em estado terminal. O valor da honestidade desapareceu, substituído pelo reconhecimento da riqueza, que atualmente é medida pela capacidade de produzir. Já não são vistos como riqueza a cultura, o respeito, a religiosidade, o bem-estar. Um país cuja renda nacional seja elevada, mas concentrada nas mãos de poucos, é considerado mais rico do que outro que tenha sua renda distribuída com mais justiça. Um país que derrube florestas para plantar soja é tido como mais rico do que outro que proteja sua natureza. Uma sociedade que tolere o analfabetismo, a educação de má qualidade e a violência, mas que tenha renda per capita elevada, é classificada como desenvolvida.

Está em estado terminal o próprio valor da palavra. O que vale é a aparência, não o real. O que importa é o que mostra a publicidade, o que traz a televisão, e não aquilo que todos sabemos que de fato existe. Como diz o filósofo francês Jean Baudrillard, a realidade é um simulacro, um espetáculo. As guerras só são reais se forem transmitidas ao vivo pela televisão, têm causas e implicações controladas pelos proprietários das grandes redes de comunicação, e por eles costumam ser moralmente justificadas.

O valor da sabedoria também está em crise. Foi substituído pelo valor da especialização, pelo domínio e utilização de técnicas para enriquecimento próprio. No mundo de hoje, por exemplo, Sócrates não seria considerado um sábio: não teve um ofício que o enriquecesse, ensinou o que lhe parecia correto, e não o que tinha utilidade. Pior: morreu, porque não aceitou se corromper.

Está em estado terminal o valor da sensibilidade. No mundo em que vivemos e trabalhamos, não temos o direito de ter sensibilidade. A banalização da maldade nos torna frios, indiferentes, insensíveis. Os sensíveis são considerados fracos.

Vivemos ainda uma grave crise no valor da semelhança. A desigualdade reinante é tão grande que não se pode mais afirmar que os seres humanos cultivam o valor de se sentirem semelhantes. Quando observamos a diferença na qualidade de vida de crianças em países africanos e nos países europeus, ou de crianças ricas e pobres nas várias regiões do Brasil, e olhamos o futuro que terá cada uma delas, podemos nos perguntar se ainda existe o valor da semelhança entre a espécie humana. Dependendo do poder aquisitivo, e do conseqüente acesso aos produtos da ciência e da tecnologia, alguns terão uma vida mais longa e saudável, enquanto outros viverão menos e doentes. Muito em breve, apenas poucos seres humanos vão se reconhecer como semelhantes e cultivarão um sentimento crescente de distância e dessemelhança com relação aos demais. O valor da semelhança da nossa espécie está em fase terminal.

arnaldo davoglio disse...

Estudos e pesquisas apontam que o mais eficaz meio de combate à violência é aquele que, cuja ação, não permite que essa manifestação antissocial venha à tona, aquele que cuida de seus jovens e de suas crianças, os “embriões” da sociedade, a começar pelo menor núcleo social que é a família, trabalhando valores e princípios de moralidade e respeito, com compartilhamento de atenção por todos dentro desse núcleo, propiciando o nascimento dos bons sonhos e desejos que esperamos de qualquer jovem ou criança. Depois, essa mesma atenção deve se estender à vizinhança e bairro, que pode ser com ajuda a programas comunitários como os da Rede Cidadã, por exemplo, que assiste a jovens e crianças em períodos diferentes aos da educação formal, com esporte, cultura e reforço educacional com sucesso significativo.

Os sonhos e desejos de ser um cidadão bem sucedido ou ser um megabandido nascem e se desenvolvem, normalmente, na primeira fase da vida, a escolha depende basicamente do ambiente em que esse “embrião” é formado e o que lhe é apresentado. Nossa obrigação social é, portanto, criar ambientes saudáveis e oferecer oportunidades concretas para que esses bons sonhos se tornem realidades para todos. Assim, eu acredito que estaremos combatendo eficazmente a violência, pela raiz.

Emilio Minutti disse...

Meus sentimentos aos familiares,
Quantas vezes teremos que nos obrigar a dizer as palavras acima e ficar de braços cruzados esperando os criminosos fazer dessa região gato e sapato.São promessas de CFTV desde da gestão anterior em Dourado e NADA, operação Delegada - NADA, aumento o efetivo da policia - SONHO, promessas feitas em reunião publica com inúmeras pessoas organizada por esse veiculo de informação e que hoje parace-me que só eu tenho essa lembrança, NADA FOI FEITO, APENAS NOS ENGANARAM!! .Ai temos leis nas quais nem se publicar a foto do malfeitor (menor claro) para que possamos ao menos saber quem entra em nosso estabelecimento comercial, porque em breve ele estará solto e nós ainda presos em nossos medos.São Bancos, Lojas, Taxistas, histórias que ha algum tempo todos diziam nossa a cidade de ,,,, é muito perigosa e que estamos vendo acontecer aqui em nosso quintal.Ronco, vamos nos mobilizar novamente e cobrar soluções espero que dessa vez a voz da população seja ouvida.

Anônimo disse...

Ta na hora dessse menores fica detido para pagar esse crime a lei no brasil protege o menor temos qie estuda uma nova lei para esses bandidos patatem com isso.